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domingo, 14 de outubro de 2012

Desapego

Repousa sobre os montes.
Verdes campos da esperança
a solidão que minutos antes pertencia
àquele cujo amor foi maior que ele.
Cujo brado final deu fim
a uma saga,um triangulo,uma melodia.
E também a uma mágoa.

Repousa no gélido e frio chão
a poesia,o poeta e a canção.
Sabe-se que verte o puro sangue,
de família simples que o coração do rapaz
fez nobre por amar mais os outros que a si mesmo.
Jorra feito fonte do pulso que foi forte
mas que a lâmina,tal qual o amor
foi capaz de ferir,liquidar e destruir.

Desculpe a minha fraqueza,
ó moça simples de coração da nobreza,
mas eu já não aguentava mais.
Me entreguei ao pó,cujo coração não desfará e só.
Nada de choradeira e muito menos despedida.
Esse repugnante verme,nesse momento, deu fim a vida.




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